Para que Bariátrica?

Jornal FP

Descontente com a balança e com medo de ter um problema grave de saúde, ele tinha três grandes opções para combater o sobrepeso que já beirava à obesidade.

A primeira era encarar os perigosos remédios moderadores de apetite. A segunda: cair pra dentro de uma cirurgia de redução de estômago, a famosa bariátrica. Já a outra opção lhe exigiria considerável sacrifício para aliar um processo de reeducação alimentar com a prática regular de atividades físicas.

E, para o bem de sua saúde, foi justamente essa terceira opção que Gustavão decidiu encarar.

Determinado, ele está realmente disposto a ver até onde consegue chegar por conta própria. Nessa luta contra a balança, já perdeu 32kg e encontrou no futevôlei um grande aliado.

Ele, como bem disse Zeca, faz da areia do Porto da Barra o seu SPA. É hoje sem dúvida um dos principais fominhas de futevôlei no mundo. Ele chega a disputar partidas em mais de um turno, ultrapassando fácil a marca de dez jogos diários.

É um incansável. Se tem jogo na quadra principal do Porto lá está Gustavão, se tem partida na quadra B é a mesma coisa.

Uma de suas frases mais famosas, repetida em qualquer discussão mais acalorada, é a seguinte: “Eu não pipoco, gosto de jogar mesmo. Eu não sou como muitos que adoram ficar falando, peruando quando os outros estão jogando, mas que não têm a menor coragem de entrar na quadra.”

Com essa filosofia e entusiasmo, a verdade é que Gustavão vem melhorando o seu desempenho rapidamente e hoje ganhar uma partida pra ele é tarefa complicada. Suas principais armas no futevôlei são a famosa devolução de primeira e o saque “arranca pescoço”.

Pelo andar da carruagem, essa luta contra o sobrepeso em breve será página virada na vida desse aguerrido atleta.