segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Forte de Santa Maria é alvo de degradação

Jornal FP

Nesta edição destacaremos mais uma situação de degradação aos patrimônio públicos. Desta vez o alvo é o Forte de Santa Maria, localizado na praia do Porto da Barra.

Como se pode verificar na matéria publicada pelo Jornal A Tarde do dia 08/01/2011, o Forte de Santa Maria precisa passar por uma boa reforma, pois um dos principais responsáveis pelo encanto da bela praia do Porto, não pode sofrer tal abandono.

Veja abaixo matéria publicada:

Mary Weinstein, do A TARDE

Fechado para visitações, o Forte de Santa Maria – construído no século XVII e tombado em 1938, por seus valores artístico e histórico – apresenta sinais de degradação. Dentro dele, o piso, paredes e demais instalações aparentam falta de conservação e estão danificados. O seu entorno, que inclui a área em frente à sua fachada, a praia do Porto da Barra e a balaustrada, também sofre interferências que prejudicam sua visibilidade e sua fruição.

Dentre os elementos que mais atrapalham a visão de quem tenta minimizar obstáculos como veículos e equipamentos de vendedores ambulantes que ficam à sua volta estão os postes brancos. Dos cerca de 500 espalhados pela cidade, cinco estão no entorno do forte: dois em frente à fachada, um ao lado esquerdo e os outros dois sobre o píer antigo de pedras.

“A colocação de dois postes de 12 metros sobre o píer foi feita há dois anos, quando trocamos toda a iluminação do Porto da Barra até o Clube Espanhol, para dar maior segurança. A gente substituiu um poste e acrescentou outro”, disse o ex-secretário municipal de Serviços Públicos Fábio Motta. “Colocamos da mesma forma que nos viadutos: engastados, dois metros para baixo do solo. E aí os parafusos”, detalhou.

Ele explicou que o projeto de “requalificação” foi submetido ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), conforme prevê o decreto-lei 25/37, para os sítios tombados. “Só botou depois que o Iphan aprovou junto com as calçadas, depois da polêmica (sobre a retirada das pedras portuguesas)”.

Projeto - O superintendente regional do Iphan, Carlos Amorim, explica que “isso tudo integra o projeto de restauro do forte para sediar a instituição voltada para o desenvolvimento humano – Avina”. Ele afirmou que “vai ter uma requalificação de toda a vizinhança, inclusive do píer, e que a etapa inicial que compreendia uma escavação foi feita: “O forte nunca tinha sido explorado arqueologicamente”. Amorim lembrou que os postes foram colocados antes de ele assumir a superintendência em novembro de 2008 e que ao Iphan cabe somente aprovar projetos de restauração e fiscalizar a conservação do monumento tombado.

2 comentários:

  1. E impressionante como esse blog esta atento a tudo.
    Melhor do que ler jornal.

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  2. Realmente é partir desses principios que chegaremos lá.
    Prabéns FPB.

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